Queremos conhecer o que é Real




TEISHO 1

QUEREMOS CONHECER O QUE É REAL[1]

autor: Albert  Low

Quando praticamos o Zen ou qualquer caminho espiritual verdadeiro, estamos buscando a verdade. Queremos conhecer aquilo que é real. Qualquer prática que você tenha deve ser feita com essa determinação. A verdade ou a realidade são simplesmente duas maneiras diferentes de se falar – daquilo sobre o que não podemos realmente falar – de algo que não é separado de você. É importante que você não encare a prática espiritual como algo que tem poderes mágicos. Como se fosse algo que por si só possa dar a verdade a você. Em outras palavras, quando você faz sua prática espiritual, o ingrediente importante naquela prática é a sua própria autenticidade. Você não pode se satisfazer com nada exceto a verdade ou a realidade. Quando nós lemos Nisargadatta ou quando comentamos sobre os koans, nós fazemos isso para ajudá-lo a quebrar a prisão de imaginação na qual você está vivendo. Você está tão familiarizado com pensamentos, ideais, imagens, memórias, crenças, julgamentos, que você também está acostumado a aceitá-los como sendo verdade, como contendo verdade ou como dando-lhe a verdade. Você está subestimando as coisas. A pergunta é: como você pode acordar?


Uma pessoa diz a Nisargadatta: “Eu tento viver minha vida conforme a situação”.  E Nisargadatta retruca: “Há somente vida. Não existe ninguém vivendo a vida.” A pessoa contesta: “Eu entendo isso. Mas, constantemente ainda tento viver minha vida, ao invés de simplesmente vivê-la. Fazer planos para o futuro parece ser um hábito bem enraizado em mim.” Nisargadatta responde: “Quer ela seja planificada ou não, a vida continua.”
Essa é exatamente a direção de nossa prática espiritual: ver que não há ninguém vivendo essa vida. Sartre disse em algum momento: “Eu sou minha vida.”  Mas não é exatamente isso o que estamos afirmando aqui. Ver que não há ninguém vivendo essa vida equivale a ver que não há vida a ver vivida. A maior parte das pessoas vê suas vidas como um tipo de estória. Eles a veem como tendo um objetivo, um significado, um valor. Essas ideias de que a vida é um estrada na qual caminhamos ou um rio que flui. Essa ideia de que há um “eu”. Há a vida. E de alguma forma, eu estou vivendo a vida. Posso fazer da vida um sucesso ou posso ser um fracasso. Mas, quando uma pessoa encara sua vida como uma estória, ela forçosamente tem de ter algum tipo de final.  Algum tipo de ápice qualquer.  Como vocês sabem, os antigos tinham alguém ou algum deus julgando no final da vida se ela teria sido um sucesso ou um fracasso, boa ou má. Como se a vida fosse então resumida e julgada. 

Mas, que a vida não tenha nenhum ponto culminante, nem objetivo, nem significado é algo ao qual a maioria das pessoas resiste. De um lado, essa resistência é justificada. Nós não estamos dizendo, como o personagem de William Shakespeare diz:  “ A vida é um conto cheio de barulhos e fúrias sem nenhum significado declamado por um idiota”.  Mas, o que estamos dizendo é que nós compreendemos a vida como simplesmente partículas de poeira que flutuam sob o raio do sol. É o raio do sol – a realidade – que é importante e não a maneira pela qual o sol é refletido.

Nisargadatta diz: “ A vida é um pequeno redemoinho que emerge na mente e que se compraz em fantasias e se imagina como dominando e controlando a vida.” É esse pequeno redemoinho, essa luz refletindo contra a luz que dá a sensação de permanência, de estabilidade.

Você já deve ter visto esses redemoinhos que a água forma dentro de um riacho. Você deve tê-los visto descendo ao longo de um riacho. E o redemoinho parece ser algo em si, algo constante, algo que é, algo que existe por si só. Cada um de nós é o riacho ou a luz – dependendo da metáfora que você usa – mas, cada um de nós pensa ser esse redemoinho, esse pequeno reflexo do reflexo que mantém uma espécie de estabilidade. Você deve ter visto esses redemoinhos, essas pequenas tranças de água sendo varridas de repente pelo riacho. E para onde vão? Será que morrem? Será que renascem novamente em algum outro lugar do curso do riacho?

O que é essencial no que Nisargadatta diz é que esses pequenos redemoinhos de água se imaginam como dominando e controlando a vida. O redemoinho dominando e controlando o riacho. O sentimento de controle vem da própria natureza do redemoinho. Não vem da natureza do riacho. Quando alguém sente que está no controle das situações, há então uma tensão tolerável. Mas, quando alguém sente que está saindo do controle, então a tensão aumenta. Mas, essa tensão não tem nada a ver com a situação em si. Eu lembro de uma vez, lembro ter visto uma senhora atravessando uma rua e ao mesmo tempo, havia um homem vindo em direção a ela empurrando uma motocicleta que parecia meio desgovernada. Fiquei parado ali e cada músculo de meu corpo estava tenso se contorcendo, tentando tirar a motocicleta do caminho daquela senhora.  Claro que nada aconteceu, mas foi importante ver esse querer controlar a situação através da tensão.  A tensão que aumenta a intenção é em si o sentimento de controle.  Ficar tenso tentando controlar aquela motocicleta não teve efeito algum sobre a situação. Em todas as outras situações que alguém estiver tenso, também não surtirá efeito. É como quando vemos pessoas correndo da chuva. Eles se contraem, tensionam seus ombros, inclinam-se para frente como se desta forma não fossem se molhar. Muitas pessoas andam pela vida com os ombros suspensos, dobradas sobre si mesmas com as cabeças baixas.  E mesmo assim, elas se molham.
Esse desejo de controlar, de se agarrar, de tensionar. É isso que devemos abandonar.  Temos de examinar isso novamente. Não é que a vida esteja fora de controle. Não é que a vida seja uma motocicleta sem controle, mas aquilo que pensamos que está no controle é um dos fatores que realmente precisa ser controlado.

Durante o dokusan[2], nós indicamos à pessoa que quando eu tocar o sino, ela deve levantar-se. Eu não tenho ideia de como fazer isso. Aquilo que sente estar no controle do mundo, aquilo que está fazendo planos, decidindo e que louva a si mesmo pelos sucessos e se condena a si mesmo pelos grandes fracassos, esse redemoinho que só sabe rodopiar mais rápido ou mais lento, nem ao menos sabe como levantar. E mesmo assim, quando o sino é tocado, você se levanta, você sai, abre a porta. Quando necessário, você fala. Qual é a realidade nesse caso?  Onde está a realidade? É você que anda, que fala. É você que abre a porta.  Mas o que é esse você que abre a porta? Você, o redemoinho, não pode responder a essa pergunta. Tudo que você pode fazer é rodopiar mais rápido ou mais lentamente. Você não pode responder essa pergunta porque você é a resposta para essa pergunta. Você não é o redemoinho.

Quando você está acompanhando a respiração[3], não há ninguém acompanhando a respiração. Nunca houve ninguém e nunca haverá. Então, você argumenta:  “Sim, mas eu posso fazer a respiração acelerar-se ou acalmar-se.” Mas, será que pode mesmo? Como você faria isso? O que é que faz sua respiração acelerar-se ou acalmar-se? Tudo isso é subestimação. Uma grande presunção. Grande ilusão: “Sou eu quem está no controle.” Claro, da mesma forma que você não pode controlar nada, você nem ao menos pode decidir se você  pensará estar ou não no controle das coisas. Isso é a sua natureza.  É a natureza do redemoinho. É parte de sua natureza  ilusória sentir-se no controle. Você não pode extirpar isso. “Estou no controle” faz parte do “Eu sou alguma coisa”.  É a qualidade que é essencial ao “Eu sou alguma coisa”.  O sentimento de “eu posso” é o que faz o redemoinho rodopiar. Também é o que está por trás de: “Eu não sei qual o problema que tenho! Eu não consigo!” É tudo parte da mesma coisa: o desejo de controlar. Positiva ou negativamente, não faz diferença. Ser o mais bem sucedido ou ser o mais fracassado: “Não importa, se ao menos eu sou alguma coisa.”

Pensamos que podemos fazer essa pergunta em qualquer momento : “Quem sou eu?” Mas, a questão real não vem do redemoinho. Vem do riacho. Não vem da poeirinha que está suspensa na luz. Vem da luz. Essa pergunta é natural para a luz. É natural para o riacho. Ela é a dinâmica do riacho. Mas, enquanto o redemoinho insistir que ele pode fazer, que ele pode responder, permanecerá obscura a verdade de que essa pergunta faz parte do riacho.

No começo do sesshin[4], falamos de humildade. Humildade é a possibilidade de se desapegar do redemoinho. Na tradição cristã, a devoção é um elemento essencial. Ser devoto. Ser devotado a Deus, à Virgem, ao Cristo.  Mas, não é realmente Deus, a Virgem ou o Cristo que são importantes. Eles são somente estimulantes, placebos. O que é importante é a devoção, ser devoto.  Mas, devoção requer grande humildade. A partir desse ponto, não se trata do que é importante para mim. Mas, do que é importante. Amar de verdade é desapegar-se.

E não podemos decidir por nós mesmos que nós vamos amar. O redemoinho não pode tomar essa decisão. Novamente, a própria natureza daquilo sobre o que estamos falando é o riacho, é a luz, é  amor. É um. Estar unido a, já é ser uno com. Já é amor. Já é a ausência de separação, de conflito, de ódio. Essa é a sua natureza. O motivo pelo qual o caminho espiritual é longo é porque podemos nos abandonar a essa luz somente de forma gradual. Somente gradualmente somos capazes de nos abrir à possibilidade de nos desapegar da tensão, do rodopio, do “eu-estou-no-controle”. 

Se sua prática é de acompanhar sua respiração, então cada respiração é uma possibilidade. Cada respiração é uma oportunidade. É uma nova abertura. Um novo começo. É o mesmo que responder à pergunta: “Quem sou eu?”  É uma abertura à possibilidade do oceano. Abertura para a possibilidade do amor. Gurdjieff costumava dizer que deveríamos cuidar de um cachorro, porque um cão nos ensinaria como amar.

Nisargadatta diz: “A vida não tem desejos.” Quando falamos de amor, nós não estamos falando do amor de desejos. Mas, até mesmo o desejo, se a pessoa está aberta a ele, eventualmente ele o guiará para esse amor sobre o qual estamos falando. Qualquer desejo. O desejo sexual, o desejo pela fama, o desejo por atenção, qualquer desejo. Se a pessoa permanece em contato com o desejo, ele se transformará em uma nostalgia. E se alguém permanece em contato com a nostalgia, ela se transformará em amor. Nisargadatta diz: “O falso eu quer se perpetuar prazerosamente.” Quer existir. Quer se destacar. Quer ser algo. Quer ser reconhecido. Quer ser conhecido, notado, considerado. Essa é toda a estória de nossa vida. A estória de ser considerado. Os altos e baixos. Os altos de quando somos considerados e os baixos de quando somos ignorados. Por isso, o falso eu está sempre engajado em assegurar sua própria continuidade.  Isso é o que queremos dizer quando falamos de redemoinho. O rodopio é inerente a ele. Quero continuar porque quero continuar. É um apetite que cresce através daquilo com o que ele se nutre.

Nisargadatta diz: “A vida é destemida e livre”.  Isso foi o que falamos ontem à noite. Tudo está bem. Sua natureza verdadeira é segurança incondicional. Os cristãos falam de se estar nos braços de Deus. É isso. Meu professor me disse: “Sabe de uma coisa? Você não pode cair do universo!”  Essa frase foi uma daquelas frases que são um momento de mudança de perspectiva que temos em nossa prática. Não estamos em um “vale tudo”.  De vez em quando, uma pessoa entra em contato com essa verdade e tudo fica muito simples. Aí, a gente se pergunta: “O que é que eu estive fazendo todo esse tempo?!” A pessoa rodopia e rodopia como um pião em volta de seu próprio centro de gravidade. Você pode ver isso quando está em uma multidão. Ande pela Rua Sainte-Catherine[5] e todo mundo está rodopiando em torno de si mesmo, rodopiando em torno de seu próprio centro de gravidade. As pessoas podem viver dentro das circunstâncias mais terríveis, mas, enquanto elas tiverem esse centro de gravidade em torno do qual rodopiam, suas vidas estão plenas de sentido.

“A liberação não é para você, enquanto você tiver a ideia de que pode influenciar eventos. A simples noção de se ser um ator, de se ser uma causa já é apego.” As pessoas replicam: “Então, eu devo desistir de tudo ?” Você veja bem: esse é de novo o redemoinho girando.  É evidente que você não pode desistir de tudo!  Essa é a ilusão de se estar no controle, de se decidir o que acontecerá. É parte dela. É construída dentro dela. Essa noção de se estar no controle, de ser algo, ser aquele que faz. Está construída dentro da ilusão de que eu sou algo. É isso que dá ao eu o centro de gravidade. Mas, esse centro de gravidade emerge do rodopio, ele não é intrínseco. Dizemos: “O homem propõe e Deus dispõe.”

Nossa prática espiritual é uma oferenda. É uma proposição. Uma abertura à possibilidade de. Não se trata de um fazer. A luta é pela abertura. A luta é pelo se despertar a essa proposição. Quando alguém pergunta: “Quem sou eu?” ou “O que é Mu[6]?”, já dizemos que você deve começar de onde você se encontra. Escrevemos isso no livro “Conhecer a si mesmo”, sobre  como acender um fogo.  A pessoa começa a acender um fogo com as coisas que tem: folhas meio úmidas e um só fósforo. E a pessoa cuida desse foguinho que é quase que todo fumaça. A pessoa cuida dele. Gradualmente, ele cresce.  Um pouquinho mais. E então, a pessoa começa a colocar alguns gravetos no fogo. E outros gravetos. Eventualmente, toda a floresta estará em chamas! Mas, você não pode começar com a floresta em chamas! Você deve começar de onde você está. E frequentemente confusão é onde você está. Esse sentimento doloroso. Às vezes o sentimento doloroso: “Não consigo!” é um ótimo lugar de onde se começar. O que quer que seja que for autêntico naquele momento. Algo que não é artificial, que não foi colocado ali porque você está praticando meditação zen ou foi colocado ali porque você gostaria que estivesse ali, porque seria bom se estivesse ali, seria bom que os outros vissem que está ali, etc. Não! Qualquer coisa autêntica. Até mesmo o desejo de que as coisas fossem diferentes. Aquilo que é autêntico são as folhas que servirão como combustível de base para o fogo. Porque isso já é a luz se manifestando.

A luz nunca está apagada. Nunca está ausente. Você está sempre presente. Você está sempre presente em sua completude, em sua totalidade, em sua grandiosidade. Mas, a pergunta é : “A quê você está presente?” Estamos acordando para a presença. Para a presença em si mesma. Não para o objeto ao qual estamos presentes. Uma pergunta: “Como a pessoa pode transpor a dualidade entre aquele que faz e aquilo que é feito?” Nisargadatta responde: “ Contemple a vida como sendo infinita, indivisível, sempre presente até que você reconheça que é uno com ela. Não é difícil, pois você está simplesmente retornando ao seu estado natural.”

“Contemple!”, Nisargadatta diz.  E nós estamos dizendo: “Questione!” Contemplar já é ser um. Não se trata de pensar sobre isso. Contemple a vida como infinita.  Abrir-se aquilo que é incondicionado. E o que é aquilo que é incondicionado? Não-condicionado pelo espaço nem pelo tempo. Não-condicionado pelo estar nem pelo não-estar. O que é que é incondicionado nesse momento, agora? Indivisível? É sobre isso que estamos falando. Questionar... Fazemos isso com amor. Questionar. Permita que venha do amor. Se você ama alguém, permita que esse amor faça parte de sua prática espiritual. Depois, deixe de lado a pessoa. Permita que o amor venha até a superfície. Que seja parte da prática. Sempre presente. Você está sempre presente. Isso é o que queremos dizer com “agora”. O presente e o agora são duas maneiras diferentes de descrever sua verdadeira natureza.

Sempre é agora. Você pode penetrar nisso. Isso é o que é incondicionado. O agora não está no tempo, nem no espaço.  O agora não está aqui. Mas, aqui está no agora. O agora é inclusivo. Nada é deixado de fora dele. Tudo está incluído nele. O agora é a natureza do amor. Sempre ativo. O conteúdo do agora está sempre mudando. Nunca estável. Borbulhando. Sempre novo porque está sempre mudando. Sempre fresco. E há as ideias que temos sobre a permanência.

“Seu medo chegará a um fim uma vez que você compreender que tudo vem de dentro, que o mundo no qual você vive não foi projetado em cima de você, mas por você.”  Uma vez que a pessoa vê dentro da natureza daquilo que é, podemos dizer que o medo acaba.  A verdadeira natureza é segurança incondicional.

“Você pode se liberar de seu apego imaginário quando você aceita a completa responsabilidade pelo mundo no qual você vive e observa seu processo de criação, manutenção e destruição.” Aqui nós temos de ter cuidado com o que queremos dizer com “somos responsáveis”.  O pequeno “eu” reaparece, o pequeno redemoinho está de volta e diz: “Sou eu o culpado! Eu sou a causa de toda minha própria destruição!”  E isso não é o que “ser responsável” quer dizer.  Ser responsável é estar aberto àquilo que é sem nenhum julgamento. Quando você julga, você separa entre o que é aceitável e o que não é aceitável. E aquilo que não é aceitável é automaticamente rejeitado. Não somos responsáveis por aquilo que foi rejeitado.

Dentro do mundo dos negócios, dizemos que responsabilidade é ver o que é preciso ser feito. Mas, nesse contexto mais amplo sobre o qual estamos discursando nesse momento, responsabilidade é ver o que foi feito. É se estar totalmente aberto àquilo que foi feito. Aberto àquilo que está acontecendo sem julgamento, sem esconder esse pedacinho e sem sublinhar aquele outro pedacinho. Sem dar um jeitinho aqui e um outro jeitinho ali. Aberto completamente ao que é.  Permitir que aquilo esteja ali, dar passagem sem impor condição nem mudança.

Começamos o sesshin dizendo que essa é uma condição de grande simplicidade. É assim que é. Quando você estiver praticando, volte-se constantemente para a grande simplicidade que você é. Enquanto você estiver tentando mudar, adicionar, subtrair, provar ou desaprovar; tentando ganhar ou perder; tentando fazer as coisas melhorar ou piorar, então o redemoinho continua. É do redemoinho que sai toda essa complexidade, essa confusão, esse sentimento: “Não consigo! Não sei para quê devo levantar-me!”  B. diz: “Deus deve gostar de coisas simples porque Deus é a mais simples de todas.”

Você é a mais simples de todas.







[1] Teisho nr. 734, novembro de 2000, tal como classificado pelo Centre Zen de Montréal. Traduzido por Débora Bolsanello e revisado por Valéria Sattamini.
[2]  Dokusan é uma conversa privada entre um mestre zen budista e um discípulo.
[3]  Uma das práticas do zen budismo é acompanhar a respiração com a atenção.
[4]  Sesshin é um retiro de meditação zen budista que pode durar de 3 a 7 dias.
[5]  Sainte-Catherine é uma das principais ruas comerciais do centro de Montreal.
[6]   Mu é um koan tradicional da prática zen budista. O koan pode ser uma pergunta sem lógica proposta pelo mestre ao discípulo com o objetivo de quebrar as amarras de sua mente viciada, obsessiva e redundante. 

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